quinta-feira, 16 de maio de 2013

Síria em Assembleia da ONU.


Expressando grande preocupação com a contínua intensificação de violência na Síria, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou na quarta-feira (15) uma resolução que pede uma transição política na Síria, “o que representa a melhor oportunidade para resolver a situação [...] pacificamente”.
Adotada em um pleito com 107 votos a favor e 12 contra, com 59 abstenções, o texto da Assembleia condena veementemente o aumento do uso de armas pesadas pelo Governo sírio, bem como as “graves violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos e das liberdades fundamentais” durante o conflito.
A medida saúda a criação, em 2012, da Coalizão Nacional Síria das Forças de Oposição e da Revolução “como interlocutores representativos eficazes necessários para uma transição política”. A aprovação marca a quinta resolução sobre a situação na Síria votada pelos 193 Estados-Membros da ONU desde 2011, quando se iniciaram os conflitos no país.
O texto, liderado pelos países árabes, pede à comunidade internacional para fornecer “urgentemente” apoio financeiro aos países de acolhimento que lhes permitam responder às necessidades humanitárias crescentes dos refugiados sírios e das comunidades afetadas. Solicita também a um especialista da ONU um relatório para a Assembleia dentro de 90 dias “sobre a situação muito extrema” dos deslocados internos no país.
Os conflitos na Síria começaram em março de 2011, em razão dos levantes contra o presidente Bashar al-Assad. Segundo o presidente da Assembleia Geral, Vuk Jeremic, o número de mortos pelo confronto já chega a 80 mil, sendo que a maioria são civis.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de oposição, disse na terça-feira (14) que pelo menos 94 mil pessoas foram mortas em decorrência do conflito — mas este número pode chegar a 120 mil, admitiu o grupo.

19 anos do genocídio de Ruanda


O genocídio em Ruanda deixou 800 mil mortos em apenas 100 dias. Soldados e milicianos da temida Coalizão para a Defesa da República, além de civis da etnia hutu, mataram a população da etnia tutsi e hutus moderados. 


A matança indiscriminada começou horas depois que o avião do presidente ruandês hutu Juvénal Habyarimana foi derrubado. Habyarimana retornava de Arusha (Tanzânia) onde realizava negociações de paz com a rebelião da Frente Patriótica Ruandesa (FPR). Os extremistas hutu usaram o acidente como pretexto para chegar ao poder e promover o massacre.



O empresário suíço Claude Sonier conseguiu fugir com a mulher, de origem tutsi e os três filhos do casal. Sonier contou que viu homens, mulheres e crianças serem queimadas vivas em valas cobertas por pneus em chamas. A sogra de Sonier foi uma das vítimas da violência. Os tutsi foram mortos nas ruas, dentro de suas casas, e até mesmo em igrejas e escolas, onde se refugiaram.



Autoridades ruandesas acusaram a comunidade internacional de ter ignorado a tragédia, que se desenrolava no país, e os pedidos de socorro para deter o massacre. As forças de paz resgataram os estrangeiros brancos e abandonaram os ruandeses à própria sorte. A Bélgica resolveu retirar suas tropas depois que soldados da força da ONU foram mortos no país. Na colina de Nyanza, milhares de pessoas foram massacradas depois de o contingente belga da ONU, que as protegia bateu em retirada. 



Um relatório de 500 páginas elaborado pelo Ministério da Justiça de Ruanda acusa a França de cumplicidade com os extremistas. Antes de eclodir o massacre, a França forneceu armas e equipamentos aos hutus Sobreviventes do genocídio acusam as tropas francesas incumbidas de proteger os tutsi de os entregar aos inimigos para serem mortos. Em 1998, uma investigação parlamentar francesa inocentou as autoridades do país de toda responsabilidade pelas mortes. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Consumo de insetos combatem a fome, afirma a ONU

Relatório da FAO (agência da ONU de combate à fome) divulgado nesta segunda-feira, em Roma, afirma que os insetos são uma fonte de proteínas importante e têm um potencial inexplorado não só como alimento mas também como ração para gado. A criação é de baixo custo, ecológico e "delicioso", afirma.

De acordo com a agência, 2 bilhões de pessoas em culturas tradicionais já consomem mais de 1.900 espécies de insetos, sendo os mais utilizados os besouros, as lagartas, as abelhas, as vespas, as formigas, os grilos e os gafanhotos --que, por exemplo, têm mais conteúdo em ferro que a carne bovina.

Você passaria a incluir insetos nas suas refeições?


China financia Forças Armadas da Bolívia.


O governo chinês doou à Bolívia 8 milhões de dólares que serão usados nos próximos cinco anos, na compra de equipamentos militares de logística e apoio, porém não de combate, para as Forças Armadas do país andino, disse o ministro da Defesa, Ruben Saavedra.

Cooperação foi acordada numa reunião neste sábado (11MAI13), entre o Ministro Saavedra e o vice-chefe do Exército de Libertação Popular da China, o general Wang Guanzhong, que lidera uma delegação da China em visita La Paz.

"Desta vez, estamos assinando um novo acordo que envolve o apoio da China à Bolívia no valor de U$ 8 milhões a ser implementado nos próximos cinco anos", disse o ministro boliviano.

Rússia e Israel debatem crise na Síria


O conflito armado na Síria e as tensões na fronteira turco-síria são o centro das conversações entre o presidente russo Vladimir Putin e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira (14), em Moscou, com os recentes ataques de Israel à Síria como pano de fundo. A Rússia tem sido uma das vozes mais contundentes na defesa da soberania síria e de uma solução política dialogada nacionalmente para a crise no país. (...)
“A situação da Síria será um dos focos de atenção nas conversações, devido à preocupação da Rússia ante a deterioração da crise interna”, adiantou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Teste

Você sabe qual é a sua posição política?
Se você é conservador como a Dama de Ferro, totalitário como Mussolini e Hitler, moderado como Obama, de esquerda como Chávez?
 Então faça um teste político:
http://www.polquiz.com/test/

13 de Maio


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Forças Armadas quer criar partido!

Sob inspiração dos princípios da Escola Superior de Guerra, instituição das Forças Armadas, está sendo criado mais um partido político brasileiro. Desta vez trata-se do Partido do Brasil Forte (PBF) que realiza neste sábado em Brasília a sua convenção para a escolha do diretório nacional. Tudo ainda é provisório porque o partido não conseguiu o registro definitivo na Justiça Eleitoral. A legenda tenta se formalizar desde 1989, mas ainda precisa cumprir as exigências legais, entre elas a organização em, pelo menos, nove estados. Criada em 1949, a escola militar é considerada um centro de excelência, com alunos também civis e até de outros países, mas ficou carimbada como entidade “de direita” e criadora da doutrina de segurança nacional que serviu de base ideológica para o golpe militar de 1964. A legenda defende o imposto único e o voto facultativo. Se autoproclama nacionalista e de cunho cívico e patriótico, e mistura referências como Othon Pio de Abreu, Joaquim Gonçalves Ledo, Francisco Clementino, Tiradentes, Santiago Dantas, Juscelino Kubitscheck e Darcy Ribeiro.

Filme da Semana: O Senhor das Armas (USA: Lord of War) - 2005 de Andrew Nicc

O filme baseia-se na vida do russo Viktor Bout, notório negociador e contrabandista internacional. O filme apresenta o tráfico internacional de armas como um dos grandes patrocinadores de crimes contra a humanidade como ocorreu em Ruanda e em Burkina Fasso. Um dos pontos mais notórios ocorre nos créditos finais, onde se afirma (com muita propriedade), que os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, EUA, Reino Unido, França, Rússia e China, são os maiores comerciantes de armas do mundo, vendendo e lucrando muito mais do que quaisquer traficantes.

Três jornalistas iraquianas são premiadas pela ONU, pois falam sobre a vida das mulheres no seu país.


Três jornalistas iraquianas foram as vencedoras de um concurso das Nações Unidas que destaca desafios diários enfrentados pelas mulheres que vivem no Iraque.
O artigo de Suha Audah descreve a pressão dos valores tradicionais sobre as mulheres que praticam esportes na cidade de Mosul; Enas Jabbar relata o sofrimento de mulheres sequestradas; e Shatha al-Shabibi aborda a delicada questão dos crimes de honra, generalizados na sociedade iraquiana tradicional.
Elas receberam os prêmios em cerimônia especial organizada no complexo da ONU no país em 1º de maio, como parte de uma mesa-redonda sobre as mulheres e os meios de comunicação para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa – 3 de maio.
“A seleção foi difícil, pois a qualidade dos artigos recebidos foi alta. A maioria das histórias retratou de forma brilhante os desafios enfrentados pelas mulheres no Iraque”, disse o vice-representante especial do secretário-geral para assuntos políticos, Gyorgy Busztin, que integrou o júri.
Além de Busztin, o júri independente foi composto pela chefe do Escritório de Informação Pública da ONU no país, Eliana Nabaa; pelo conselheiro político sênior da Missão de Assistência da ONU no Iraque (UNAMI) e ex-jornalista Hussain Hindawi; e pela representante da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Frances Guy.

Colinas de Golã: Síria contra Israel, os novos impasses


O ministro da Informação da Síria, Omran al-Zoubi, disse que seu país tem o direito de entrar nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel. "As Colinas estão em território árabe sírio e continuarão assim, mesmo que o exército de Israel esteja estacionado ali. Temos o direito de entrar e sair quando quisermos", disse.
Os comentários respondem a ataques aéreos israelenses ocorridos na Síria na semana passada, os quais autoridades israelenses disseram ter como alvo um carregamento de mísseis avançados que seria enviado para o grupo militante libanês Hezbollah. O incidente marcou o envolvimento de Israel com a guerra civil síria e aumentou os temores de que um conflito doméstico sírio pudesse se espalhar para a região. A Síria tem ameaçado retaliar, mas a resposta do ministro pareceu amena.
"Israel deve entender que o espaço aéreo sírio não é um local de piquenique para todos", disse al-Zoubi. "Somos um povo que não esquece de retaliar os que cometem agressões contra nós e não esquece seus mártires ou os que os mataram", acrescentou. As informações são da Associated Press. 


Mubarak após a queda fala pela primeira vez, e "está desanimado" pelo futuro do país.


CAIRO - O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak falou publicamente pela primeira vez desde sua detenção, há dois anos, e disse que está "consternado" com a situação atual do Egito, especialmente em relação aos mais pobres.

Mubarak, de 85 anos, deu entrevista ao jornal 'Al-Watan' após a sessão inaugural de seu novo julgamento – iniciado no sábado – pelo envolvimento na morte de 846 manifestantes durante a revolta que o destituiu do poder em fevereiro de 2011. Mubarak foi condenado à prisão perpétua, mas o mais alto tribunal de apelações do país, porém, ordenou um novo julgamento, acatando pedidos da defesa e da acusação. 
Na entrevista, o ex-presidente fez uma alerta contra um empréstimo do Fundo Monetário Internacional do Egito, dizendo que isso tornaria a vida mais difícil para os pobres do país, onde mais de 40% da população vive com menos de US$ 2 dólares por dia.   Sobre o seu sucessor, o islamista Mohamed Morsi, Mubarak disse que era muito cedo para fazer julgamentos. 
Mubarak afirmou que está "desanimado" com o estado da economia e das cidades industriais construídas durante seus quase 30 anos de mandato e criticou a falta de segurança do país.


Pilot


Era uma vez uma cidade na qual quem mandava e desmandava nela era um coronel. Para não sofrer perseguição alguma de seus capangas, vou mudar o nome da cidade, para Lugar-Nenhum, e o coronel será chamado de Onifoles Pacheco.
O coronel era tão bom, mas tão bom; que quem votava nele recebia uma série de benefícios, como: pagava enterro pago, remédios, milheiro de tijolo, dentaduras, sapatos, até surra ele mandava dá! Ainda contam que quando tinham casamentos, e o noivo pedia para que ele ajudasse na casa, ele ajudava; porém a primeira noite com a noiva era com o Coronel. Mas como ele conseguiu tanto poder?
“Oxente!” Ele é dono de terra e o povo morre de medo dos capangas dele.
Em dia de eleição no interior, parece mais dia de festa! Fofocas, ruas sujas de panfletos, e claro o povo sempre repetindo a frase do coronel, “feio na política, não é roubar ou matar, é perder”, já sabendo a população que terá banho de sangue, caso ele perca.
-Odeio este coronel! -retorquiu Mônica. –
-Claro, Mônica, ele faz de Lugar-Nenhum o seu reino! Você já soube da última?
- Da qual Eduardo? Que ele deu somente a parte de cima da dentadura de Dona Glória, e a parte de baixo ela somente ganhará depois que o resultado sair?
- Isso já é antigo! Os seus capangas interceptaram os ônibus no qual vinham os eleitores de seu Prudente Oliveira, e ameaçaram por fogo caso alguém venha pra cidade! E até agora não chegou ninguém dos engenhos!
- Isso é um absurdo! Esse monstro Barba-Azul – disse Mônica com raiva. - Me contaram que no curral da sua fazenda, ele estava dando lanche e fazendo festa! Quero tanto que Prudente vença!
Os jovens de longe observaram um senhor distinto, com roupas finas e brancas, usando botas; e vinha acompanhado por dois vaqueiros. Era o Coronel.
-Vocês já sabem em quem votar crianças?
-Queremos uma pessoa que diminua a desigualdade social, ofereça escolas e saúde digna!-exclamou Eduardo. –
-Não votamos em pessoas com um passado igual a um papel amassado!-bravejou Mônica. -
-Crianças, aprendam uma coisa: A política não é feita nas mesas do Congresso, e sim nos currais das fazendas, principalmente da minha!
Dizendo isso foi embora, seguido por seus capangas, e mais atrás uma multidão de miseráveis que precisavam de alguma coisa dele. Eduardo e Mônica observaram aquilo e não queriam que ele fosse o prefeito eleito.